Movimentação nos portos do Paraná cresceu em 2023

Postado por master em 28/set/2023 - Sem Comentários

Os Portos de Paranaguá e Antonina fecharam o mês de agosto com um incremento de 6% na movimentação no acumulado de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. A maior eficiência da estrutura paranaense contribuiu para os embarques e desembarques que chegarem a 42.103.413 toneladas – em 2022 foram 39.856.514 toneladas no mesmo período.

Entre os destaques nesse intervalo, no sentido exportação, o açúcar a granel teve um crescimento de 26% (de 2.279.870 toneladas para 2.864.221 toneladas).

Porto de Antonina tem ganho operacional após conclusão das obras de dragagem

Postado por master em 30/ago/2023 - Sem Comentários

A Portos do Paraná atualizou, nesta terça-feira (29), a Norma de Tráfego Marítimo e Permanência nos Portos de Paranaguá e Antonina. O principal ajuste foi no aumento do calado operacional do Porto de Antonina. Com berços, bacia de evolução e canal de acesso dragados, o ganho foi de 0,5 metro.

O calado é a profundidade em que as embarcações podem ficar submersas na água, quando carregadas. Com a alteração, essa medida passa de 8,5 metros para 9 metros, em Antonina. Assim, os navios podem entrar ou sair mais carregados, o que garante mais atratividade para o Porto de Antonina.

“Por contrato, é nossa reponsabilidade manter o canal de acesso e bacia de evolução do Porto de Antonina dragados e adequado às dimensões. Esses 9 metros são mais um avanço que conquistamos em parceria com a Praticagem, as empresas de rebocadores e a Marinha do Brasil”, explica o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Segundo ele, o ganho representa, diretamente, mais carga e menor custo para os usuários do Porto de Antonina. “Estamos desenvolvendo, cada vez mais, não apenas Paranaguá, mas também Antonina, garantindo melhores condições e mais oportunidades de negócios”, completa.

Nos dois berços de Antonina, onde opera a empresa arrendatária Porto Ponta do Félix, podem atracar navios de 200 metros de comprimento (LOA) e 34 metros de largura (boca).

“O aumento do calado representa, pelo menos, 4 mil toneladas a mais em cada navio”, afirma Gilberto Birkhan, presidente do Porto Ponta do Félix. “Isso tem um impacto enorme na arrecadação do município, geração de mais renda e trabalho dentro da atividade portuária e chega até o setor produtivo”, completa.

DRAGAGEM – Como explica o diretor de Engenharia da Portos do Paraná, Victor Kengo, a aprovação do novo calado para o Porto de Antonina é resultado da última campanha de dragagem, aliado ao estudo da Praticagem sobre as condições de maré.

A atividade integra a atual fase do Programa de Dragagem de Manutenção, que começou em 2019, aprovado pelo Iibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“Em junho, concluímos com êxito a dragagem de manutenção do acesso à Antonina. Em conformidade com a nova norma estabelecida, que governa as manobras com calado de nove metros, torna-se obrigatório que os navios fundeiem até obterem condições adequadas de corrente, vento e maré para as manobras de atracação”, afirma o diretor. Ele ressalta ainda que a empresa arrendatária assume a responsabilidade pela dragagem dos berços.

Como explica Kengo, concluídas as atividades de dragagem, a autoridade portuária submete o pleito à autoridade marítima – Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Paraná (CCPR) –, que analisa o mérito, podendo pedir auxílio à Praticagem local.

Quando o pedido é acatado, a CPPR concede anuência e, a partir dessa, a autoridade portuária emite uma O.S/Portaria fazendo valer as medidas. Esta última saiu com a Portaria número 238-2023.

Você sabia que as empresas do Grupo FTSPar têm uma participação vital no cenário portuário do Paraná?

Postado por master em 25/ago/2023 - Sem Comentários

Através das empresas FORTEPAR, FORTESOLO, FORTENAVE e Porto Ponta do Félix, desempenhamos um papel fundamental na chegada e partida de uma parte substancial do açúcar que transita pelos portos de Paranaguá e Antonina.

Nossas empresas estão à frente das mais importantes atividades do mundo portuário: operações portuárias de exportação e importação, gerenciamento marítimo, movimentação de carga e armazenamento estratégico.

Nosso objetivo é mais do que negócios; é ser um parceiro confiável para nossos clientes e uma força motriz na economia local e global.

Porto de Antonina realiza primeira exportação de açúcar VHP a granel

Postado por master em 15/ago/2023 - Sem Comentários

O açúcar produzido em São Paulo tem como destino à Venezuela

O Porto de Antonina, localizado no Litoral do Paraná, acaba de concluir, nesta segunda-feira (14), a primeira exportação de açúcar a granel já realizada no terminal.

Ao todo,foram exportadas 16 mil toneladas de açúcar VHP produzido no estado de São Paulo com destino à Venezuela. A produtividade no carregamento do navio Irvine Bay – foi de um 457 toneladas/ hora e aproximadamente 11 mil toneladas/dia.

O açúcar VHP (Very High Polarization) é o açúcar bruto, menos úmido e ainda com a camada de mel que cobre o cristal do açúcar, por isso sua cor assemelha-se a do mel. O açúcar VHP é usado como matéria-prima para o tipo refinado que é conhecido e comercializado em supermercados em todo o mundo.

De acordo com o presidente do Porto Ponta do Félix, Gilberto Birkhan, a operação superou as metas de produtividade. “Mais uma carga para o portfólio do Porto Ponta do Félix, reforçando o seu diferencial como terminal para cargas customizadas no Brasil”, afirma o presidente.

Operação diferenciada e mercado

O Diretor Presidente da ED&F MAN Brasil, responsável pela carga, Rodrigo Ostanello, elogiou a operação realizada pelo terminal paranaense. “A operação foi cheia de desafios, surpreendente e muito positiva”, avalia. Segundo ele, outros navios estão previstos para ainda este ano.

Entre as principais vantagens de operar pelo Porto Ponta do Félix, em Antonina, se destaca o tempo de operação. “Não há fila de atracação, diferentemente dos demais portos que estão sobrecarregados com filas médias de 15 dias e sem espaço adicional para o volume nominal disponível para exportação”, ressalta.

“Nossa previsão para produção de açúcar no CS Brasil da safra 2023/24 é de aproximadamente 39 milhões de toneladas. Deste total produzido, cerca de 10 milhões de toneladas são para consumo localmente e o saldo, cerca de 5 milhões de toneladas de açúcar ensacado e 24 milhões de toneladas de açúcar a granel, destinados para exportação”, afirma Ostanello, ressaltando ainda a expectativa de produção adicional de 3,2 milhões de toneladas de produção de açúcar no NE Brasil.

Brasil reivindica volta como maior produtor global

Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apontam que a produção de cana-de-açúcar na safra 2023/24 deverá crescer 4,4% em relação ao ciclo 2022/23, uma estimativa de 637,1 milhões de toneladas. O incremento é influenciado tanto pelo melhor rendimento das lavouras como pela maior área destinada ao cultivo da cultura. Para área, a estatal espera que sejam destinados 8,4 milhões de hectares de cana para a colheita, com um rendimento médio de 75.751 quilos por hectare.

Ainda de acordo com a Conab, no Sudeste, principal região produtora, o volume colhido deverá aumentar em 4,4%, quando se compara à safra 2022/23, podendo chegar a 404,71 milhões de toneladas. Destaque para São Paulo, onde as lavouras tendem a apresentar melhora na produtividade de 2,9%, e Minas Gerais, estado em que é esperado não só a melhora no rendimento do campo, mas também ampliação na área destinada para a cultura.

Com tamanha produção de açúcar, o Brasil deverá reivindicar de volta a sua condição de maior produtor global, que chegou a estar com os indianos após uma quebra de safra histórica em 2021/22.

“A grande vantagem da indústria brasileira é de se adaptar ao preço do produto final, graças ao modelo de combustão veicular (carros flex). A safra 2021/22 foi muito difícil em termos de volume total de cana disponível, mas o principal fator para alterarmos a posição de maior produtor de açúcar mundial com a Índia se deve ao fato de termos a habilidade para mudarmos o mix de produção entre açúcar e etanol”, afirma Ostanello.

Principais destinos

Ostanello explica que as principais regiões deficitárias de açúcar no mundo são a África e Mediterrâneo & Far East. “Porém são dois mercados bem distintos: o mercado africano consome praticamente açúcar ensacado, pronto para consumo humano. Já os demais mercados são formados principalmente por refinarias que irão receber açúcar a granel, impróprio para consumo, transformá-lo em açúcar refinado ou cristal e distribuí-lo para os mercados locais. Há outros destinos especiais, quando há acordos bi-laterais entre países, como no caso da Venezuela por exemplo”, finaliza.

Novos investimentos

Ao longo dos próximos meses, o Porto Ponta do Félix também contará com novos armazéns, que possibilitam o aumento de 85% da capacidade de armazenagem, passando de 280 mil toneladas para 520 mil toneladas, de forma gradativa.

“O incremento da capacidade estática abre mercados em novos segmentos. Temos também no cronograma das operações, por exemplo, além da cabotagem de trigo, a importação de barrilha, que é um produto a base de sódio usado pela indústria para a produção de alimentos”, ressalta Birkhan.

Neste início de ano, o Porto também completou os investimentos em novas defensas marítimas, equipamentos que proporcionam mais segurança durante a atracação dos navios. As defensas servem para amortecer o impacto resultante do encontro entre um navio e a estrutura de atracação, reduzindo os riscos de avarias.

“Primamos pela segurança e, com relação às embarcações, não pode ser diferente. As melhorias devem atrair ainda mais navios para Antonina, por seguir rigorosamente os padrões de instalações portuárias seguras a nível mundial”, conclui Birkhan.

Porto Ponta do Félix

O Porto Ponta do Félix é uma empresa privada, concessionária do terminal portuário público multipropósito de Antonina – fundada em 1995.
A concessão se deu através de contrato de arrendamento outorgado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA.
Em 2000, foi inaugurado o cais de atracação e iniciou-se exportação de produtos refrigerados, produtos florestais e aço.
Em 2009, a FTS Par assumiu a gestão do Porto Ponta do Félix e iniciou uma nova fase nas diretrizes do contrato de arrendamento do Terminal Portuário, focado principalmente na conversão da vocação do terminal, antes predominantemente de carga refrigerada, para carga geral e a granel.